Cannabinoid Modulation of Amygdala Reactivity to Social Signals of Threat in Humans

Abstract

The cannabinoid (CB) system is a key neurochemical mediator of anxiety and fear learning in both animals and humans. The anxiolytic effects of ⌬ 9 -tetrahydrocannabinol (THC), the primary psychoactive ingredient in cannabis, are believed to be mediated through direct and selective agonism of CB 1 receptors localized within the basolateral amygdala, a critical brain region for threat perception. However, little is known about the effects of THC on amygdala reactivity in humans. We used functional magnetic resonance imaging and a well validated task to probe amygdala responses to threat signals in 16 healthy, recreational cannabis users after a double-blind crossover administration of THC or placebo. We found that THC significantly reduced amygdala reactivity to social signals of threat but did not affect activity in primary visual and motor cortex. The current findings fit well with the notion that THC and other cannabinoids may have an anxiolytic role in central mechanisms of fear behaviors and provide a rationale for exploring novel therapeutic strategies that target the cannabinoid system for disorders of anxiety and social fear.

Neuroimaging in cannabis use: a systematic review of the literature

“…The most frequent finding was the increased resting prefrontal, insular and anterior cingulate activity (Volkow et al 1996 ;Mathew et al 1997Mathew et al , 1998Mathew et al , 1999Mathew et al , 2002. Studies that combined the administration of THC or marijuana with a cognitive task also described modulated activation in these regions (O'Leary et al 2002(O'Leary et al , 2003(O'Leary et al , 2007Borgwardt et al 2008 ;Phan et al 2008 ;Fusar-Poli et al 2009). The acute administration of CBD has been associated with increased resting activity in the left parahippocampus gyrus and a reduction in medial temporal cortex activity while subjects were processing intensely fearful faces (Crippa et al 2004).…”

Predictors of the Occurrence of Smoking Discontinuation in Novice Adolescent Smokers

“…Both cigarette and marijuana use have in fact been associated with parental discord, separation, and divorce in nonclinical adolescent populations (46)(47)(48)(49)(50). It is also possible that adolescents use cigarettes and marijuana for their mood-lifting and anxiolytic effects (51,52), as an avoidance or escape mechanism from family problems, or to regulate negative affect associated with emotional dysfunction (53,54). Gehricke and colleagues (55) presented converging findings from human behavioral research, brain imaging, and basic neuroscience on the use of smoking to cope with emotional dysfunction.…”

Alterações na percepção emocional em usuários de cannabis

“…Há evidências de alterações no padrão de ativação de diversas áreas encefálicas durante a observação e reconhecimento de expressões emocionais faciais em usuários de cannabis quando comparados a não-usuários, sendo uma das tendências consistente ao longo dos estudos a menor ativação da amígdala (Phan et al, 2008;Gruber et al, 2009;Cornelius et al, 2010). A diminuição na ativação dessa estrutura pode resultar em uma percepção de menor intensidade da emoção apresentada (Blair et al, 1999) e poderia ser o motivo pelo qual emoções ameaçadoras mais intensas levam a maiores alterações perceptuais (Ballard et al 2012;Bhattacharyya et al 2010;Fusar-Poli et al, 2009), já que uma maior ativação da amígdala, não apresentada por usuários, poderia ser fundamental na formação do padrão de ativação neural necessário para a plena identificação do estímulo.…”

“…Já o uso de THC levou a um padrão de ativação diferenciado em diversas áreas frontais e parietais e gerou um aumento das flutuações e amplitudes de SCR, tendo sido associado com o aumento da ansiedade acessada através do "State-Trait Anxiety Inventory" (STAI). Phan et al (2008) investigaram o padrão de ativação neural usando fMRI durante a observação de expressões faciais de felicidade, raiva e medo, por meio do "Emotional Face Processing Task" (EFPT), concomitante à administração de THC. Os autores não encontraram diferenças na acurácia de reconhecimento e no tempo de reação em usuários moderados de cannabis (com média de uso de 2 vezes por mês) em relação a não usuários, embora a reatividade da amígdala a esses estímulos tenha sido menor no grupo de usuários.…”

“…A tendência em perceber estímulos neutros como mais desprazerosos, encontrada por Phan et al, 2008;Somaini et al, 2011e Ballard et al, 2012, pode contribuir para um aumento das situações desencadeadoras de estresse e, consequentemente, levar a um aumento do consumo no grupo que usa cannabis como estratégia de enfrentamento. Essa estratégia parece motivar o uso de cannabis em pacientes com vulnerabilidade a ansiedade (Johnson el al., 2010) mas é uma motivação secundária em pacientes com psicose ou depressão (Thornton et al, 2012), que relatam buscar na droga um aumento do prazer.…”