The present review aims to illustrate current knowledge about the efficacy of omega-3 long-chain polyunsaturated fatty acids (n-3 LC-PUFAs) in treating/preventing several metabolic pathologies. We reviewed systematically the published evidence on the effectiveness of n-3 LC-PUFAs fish consumption or n-3 LC-PUFAs supplementation on prevention/treatment of obesity, metabolic syndrome, and cardiovascular diseases. Most of the reviewed studies were randomized-controlled interventional trials, although some relevant prospective and cross-sectional studies as well as some meta-analysis were also reviewed. Supplementation with n-3 LC-PUFAs might improve some obesity-associated metabolic syndrome features such as insulin resistance, hypertension and dyslipidemia by decreasing plasma triglycerides. Moreover, the blood pressure-lowering and anti-inflammatory properties of these fatty acids and their benefits in vascular function might confer cardioprotection. However, the efficacy of n-3 LC-PUFA on reducing myocardial infarction, arrhythmia, cardiac and sudden death, or stroke is controversial. Due to the beneficial actions of n-3 LC-PUFAs, several worldwide government and health organizations have established some recommendations of n-3 LC-PUFAs intake for groups of population. In general, the recommended levels for diseases prevention are lower than those advised for particular treatments. However, more clinical trials are necessary to recommend the most effective dosages and formulas (type of n-3 LC-PUFA, EPA/DHA ratio) for specific pathologies.
Inflammation is involved in the pathophysiology of many chronic diseases, such as rheumatoid arthritis and neurodegenerative diseases. Several studies have evidenced important anti-inflammatory and immunomodulatory properties of omega-3 long-chain polyunsaturated fatty acids (n-3 LC-PUFAs). This review illustrates current knowledge about the efficacy of n-3 LC-PUFAs (eicosapentaenoic acid (EPA) and docosahexaenoic acid (DHA), particularly) in preventing and/or treating several chronic inflammatory conditions (inflammatory bowel diseases and rheumatoid arthritis) as well as their potential benefits on neurodegenerative diseases. It is well established that n-3 LC-PUFAs are substrates for synthesis of novel series of lipid mediators (e.g., resolvins, protectins, and maresins) with potent anti-inflammatory and pro-resolving properties, which have been proposed to partly mediate the protective and beneficial actions of n-3 LC-PUFAs. Here, we briefly summarize current knowledge from preclinical studies analyzing the actions of EPA- and DHA-derived resolvins and protectins on pathophysiological models of rheumatoid arthritis, Alzheimer, and irritable bowel syndrome.
O leite humano é um fluido complexo, considerado um alimento completo e suficiente para suprir as necessidades nutricionais de recém-nascidos durante os seis primeiros meses de vida. A fração lipídica do leite materno é a principal fonte de energia para o neonato e possui ácidos graxos essenciais; seus produtos poliinsaturados, como o ácido araquidônico e o ácido docosa-hexaenoico, são indispensáveis ao crescimento. Tanto o conteúdo lipídico quanto o tipo de ácido graxo do leite humano podem ser modulados por fatores inerentes ou não à mãe. Dentre esses fatores, destacam-se a adiposidade, o estilo de vida, o estado nutricional e a ingestão alimentar materna, que agem de forma concomitante e interdependente, dificultando as análises dos estudos que se propõem investigar tal modulação. Não se observam grandes diferenças entre as composições de ácidos graxos do leite materno de estudos realizados na América Latina e em países desenvolvidos. O leite das nutrizes de algumas regiões brasileiras apresenta os ácidos graxos essenciais, o ácido araquidônico, o ácido docosa-hexaenoico e um baixo percentual de ácidos graxos saturados e ácidos graxos trans. O presente trabalho avaliou, portanto, os principais fatores que modulam a composição do leite humano, em particular as diferenças na composição de ácidos graxos do leite de mulheres de diferentes nacionalidades e os efeitos desses componentes sobre a saúde do recém-nascido.
A adequada avaliação da ingestão lipídica, por meio de inquéritos alimentares, é de interesse em estudos populacionais, visto que os lipídeos estão envolvidos tanto no desenvolvimento quanto na prevenção de doenças arteriais coronarianas. Os inquéritos de consumo alimentar consistem em métodos indiretos de avaliação do estado nutricional, que estão sujeitos a erros inerentes ao indivíduo e à metodologia do estudo. É fundamental que tais métodos, particularmente o questionário de freqüência de consumo alimentar sejam validados para a população em estudo. Entre os principais erros que envolvem a avaliação de consumo de lipídeos, incluem-se a variabilidade intrapessoal, que pode ser minimizada com o aumento do número de recordatórios analisados e por técnicas estatísticas. O uso de biomarcadores para estimar o consumo alimentar a longo prazo é cada vez mais utilizado e apresenta um importante papel na correta avaliação do consumo real de lipídeos. Nesse contexto, pretende-se com este trabalho discutir aspectos metodológicos para estimar a ingestão de lipídeos pela população. Discutem-se aspectos relacionados aos erros de avaliação da ingestão alimentar, aspectos relacionados à utilização do questionário de freqüência de consumo alimentar e do recordatório de 24 horas, a importância de estudos utilizando biomarcadores e a utilização de inquéritos alimentares para estimar o consumo de lipídeos.
A ingestão de vitamina E em doses acima das estabelecidas pelas Dietary Reference Intake, na forma de alimentos ou suplementos, está relacionada à prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, à estimulação do sistema imune e à modulação dos processos degenerativos relacionados ao envelhecimento. Por outro lado, a adição de vitamina E aos alimentos com o intuito de alcançar tais efeitos ainda não é comum, porque não há consenso sobre a dose a ser consumida. Em muitas populações tem sido necessário ingerir alimentos fortificados com vitamina E, para alcançar os níveis recomendados para a ingestão adequada. Este trabalho enfoca o papel da vitamina E como um componente antioxidante utilizado pela indústria alimentícia, como um composto que exerce funções específicas no organismo humano e no alimento e como um importante nutriente que, quando adicionado aos alimentos, é capaz de atuar contra a lipoperoxidação e contribuir para o aumento de sua ingestão, além de poder reduzir os efeitos deletérios dos processos oxidativos que ocorrem no organismo humano, prevenindo as doenças crônicas não transmissíveis.
Termos de indexação: alimentos; antioxidantes; vitamina E.
A B S T R A C T
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