Este estudo objetiva verificar a prevalência de sintomas ansiosos e depressivos em universitários e verificar se estas variáveis possuem associação com gênero, tipo de instituição, área e ano da graduação. Compõe a amostra 558 estudantes do interior de São Paulo (55,4% mulheres) de faculdades pública e privadas, de diferentes áreas e períodos da graduação. Os instrumentos utilizados foram os Inventários de Ansiedade e de Depressão de Beck (BAI e BDI) e o Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9). Utilizou-se estatística descritiva e o teste Qui-Quadrado para análise dos dados. Os resultados demonstram que as faixas moderada e grave correspondem a 10,8% da amostra para o BAI, 5,4% para o BDI e 5% para o PHQ-9, com associação entre o gênero feminino e as faixas de gravidade de todos os instrumentos e o tipo de instituição e as faixas dos sintomas de ansiedade. O sofrimento psicológico da amostra e especificidades em relação ao gênero destacam a importância do aprimoramento do suporte oferecido pelas instituições universitárias.
Background: False memories are memories of events that never occurred or that occurred, but not exactly as we recall. Events with emotional content are subject to false memories production similar to neutral events. However, individual differences, such as the level of maladjustment and emotional instability characteristics of Social Anxiety Disorder (SAD), may interfere in the production of false memories. Objectives: This study aimed to assess the effect of emotion in memory performance for an event witnessed by participants with and without SAD. Methods: Participants were 61 young adults with SAD and 76 without any symptoms of SAD who were randomly assigned to watch a story with or without emotional arousal. Participants answered a subjective scale of emotion about the story and a recognition memory test. Results: Participants with SAD recovered more true memories and more false memories for the nonemotional version compared to the emotional version of the story. Overall, participants with SAD produced fewer false memories compared to those without SAD. Discussion: This finding suggests that social anxiety may have a significant impact on emotional memory accuracy, which may assist in the development and improvement of techniques for therapeutic intervention.
Introduction: Some individuals are more susceptible to recalling false information about events that never happened in their life. Nevertheless, there are several factors, such as personality characteristics, that appear to be related to memory performance. Social anxiety also provokes memory deficits for events that happen to other people, because these individuals tend to focus on their own inner selves rather than on external signs. Objective: To investigate the influence of the personality characteristics of individuals with social anxiety disorder (SAD) on memory performance. Methods: In this study, 183 university students had their memory tested using a complex emotional story about a mother and her son. Only subjects without clinical symptoms of depression and general anxiety (N = 148; 61 with SAD) were included in the study. Participants were compared for differences in personality characteristics using the Factorial Inventory of Personality and for SAD using the Social Phobia Inventory. Results:The main results showed that memory performance of individuals with low percentile ranks in the personality characteristic dominance, i.e., those with low self-esteem, remembered more true information about the story than those with high scores when they did not have SAD. Conclusion:The results are helpful to foster better understanding of the personality characteristics related to SAD, such as low dominance, which implies low self-esteem and difficulties with trust and with imposing themselves on others. The results could help development and improvement of techniques for therapeutic intervention.
Escrever esta dissertação foi uma alegria e um desafio. Uma alegria, pois proporcionou um grande crescimento pessoal e intelectual; e um desafio, afinal, todo mestrado é um desafio. Muitas pessoas estiveram ao meu lado contribuindo para que esse sonho ganhasse vida e se concretizasse, desde a busca do Mestrado até os que me apoiaram com tanto carinho nesta jornada, tornando esse desafio possível, gostaria de agradecê-las por tudo. À Prof.ª Drª. Carmem Beatriz Neufeld, que acreditou em mim. Obrigada pelas orientações, pelo incentivo, por dividir seus conhecimentos e sua competência, auxiliando para concretização deste desafio, sempre me apoiando e com todo carinho me mostrando os caminhos e segurando minha mão nas horas difíceis. Também gostaria de agradecer ao Davi, pelo carinho e amizade. Aos colegas do Laboratório de Pesquisa e Intervenção Cognitivo-Comportamental-LaPICC pelo auxílio e discussões científicas, pela disposição cotidiana e aprendizagem, numa busca assídua pelo conhecimento científico. Em especial para Carolina Prates Ferreira Rossetto, pelo auxílio prestado na etapa de coleta de dados, pelas discussões e dedicação, além da troca de experiências e amizade. Também para Mirian Van Der Geest, pelo recrutamento incessante de novos voluntários. Ao Prof. Dr. José Alexandre Crippa, pela disponibilidade do laboratório de psicofarmacologia do Hospital das Clínicas. A Kátia, pelo auxílio na coleta de dados, além do carinho dedicado. Ao departamento de Psicologia da FFCLRP-USP, pela disponibilidade. À agência de fomento à pesquisa CAPES. Aos participantes envolvidos nesta pesquisa, que voluntariamente, aceitaram participar desde estudo, por toda colaboração dedicada. Aos meus amigos próximos e distantes, antigos e recentes que torceram por mim. Especialmente à Juliana, pela amizade, pela constante disposição, pelo carinho, pela paciência ao longo desses anos. À Wendy, pelo carinho e disposição, que em pouco tempo já se tornou importantíssimo. À Jaqueline, pela dedicação a me ajudar nos momentos difíceis, pelo carinho e orações. À Carolina, pelo apoio nos momentos difíceis, pelo entendimento e carinho. À Patrícia, pelo inicio desta jornada, os momentos de angustia com a mudança, pelo o cuidado e atenção. Agradeço a todas pela amizade, pelos bons momentos e por tornarem esta caminhada o mais prazerosa possível. À minha família, avós e avôs, tios e tias, primas e primos, pelo amor e apoio que me deram ao longo da vida. Pelos exemplos de força e luta ao longo da caminhada da vida, torcendo e comemorando com as minhas conquistas. À Mallu, pela companhia e amor, mesmo diferente dos demais. À minha irmã Ana Beatriz, pelas risadas ao longo dos anos, pela amizade, pelo carinho e amor. Aos meus pais, Letícia e João, pelo amor incondicional, pelo carinho e paciência, por tudo que fizeram por mim, para que eu alcançasse todos os meus sonhos, sendo parte fundamental desta conquista. Por fim a Deus, por todas as conquistas, por tantas oportunidades de aprendizado e pelas pessoas que fazem parte da minha vida e por ter me e...
Este artigo visa fornecer evidências científicas da susceptibilidade das memórias à distorção mediante um estudo das falsas memórias (lembranças de eventos que, na realidade, não ocorreram) para eventos complexos estimulantes. A amostra foi composta por 380 adultos com idade entre 17 e 45 anos. Foi usada a versão brasileira do Procedimento de Apresentação de Slides de Cahill e McGaugh adaptada por Neufeld, Brust e Stein para a realidade Sul-brasileira e para a investigação do efeito do alerta emocional na memória e nas falsas memórias. O procedimento é constituído por 11 slides, acompanhados por duas versões de uma narrativa (uma emocionalmente estimulante, sendo então a versão estimulante, e outra com um apelo emocional muito menos intenso, ou seja, a versão controle). O desempenho da memória foi avaliado por meio de um teste de memória de reconhecimento. Os resultados indicaram que a introdução de informações emocionais no meio da versão emocionalmente estimulante pode levar ao aumento de memórias verdadeiras, bem como ao aumento da produção de falsas memórias.
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